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A imunodeficiência é o conjunto de desordens patológicas caracterizadas por perturbações na função imunitária. Estas perturbações podem ser congênitas ou adquiridas, e podem levar ao surgimento de doenças que dificultam ou mesmo impedem o sistema imunológico de responder adequadamente a infecções externas. Quando ocorre uma imunodeficiência, o indivíduo pode desenvolver infecções graves, igualmente frequentes, com exemplos doenças como a AIDS e leucemias.

A imunodeficiência pode ser classificada em colorada como primária e secundária. A primeira tem como característica o surgimento de sintomas desde o nascimento ou poucos anos após o nascimento, sendo que o paciente apresenta um histórico familiar de doença hereditária. Já a segunda é aquela que se desenvolve ao longo da vida, e suas causas podem ter origem genética, imunológica, por toxicidade, exaustão do sistema imunológico pelo grande número de infecções, ou por deficiências nutricionais.

O diagnóstico depende sempre da causa, porém existem testes laboratoriais que podem auxiliar o médico no diagnóstico. Estes testes podem mostrar alterações na contagem de células do sangue, além disso, é possível também realizar testes específicos para cada tipo de imunodeficiência.

O tratamento, assim como o diagnóstico, depende da causa do problema. Enquanto que alguns casos são tratados com a simples suplementação, outros casos precisam de imunoglobulina específica, bem como de medicamentos e até mesmo, de transplante de medula óssea.

Após o diagnóstico e tratamento adequado, a maior preocupação é com os cuidados pessoais do paciente. É importante cuidar da alimentação, evitando alimentos mal conservados, beber bastante líquidos e manter sanitização das mãos com água e sabão. É essencial também praticar o distanciamento social para evitar contato de pessoas com doenças infecciosas.